Manaus confirma mais 77 casos de sarampo em uma semana, diz Prefeitura

Manaus teve 77 novos casos de sarampo durante a última semana, segundo o 31º Informe Epidemiológico de Monitoramento do Sarampo, divulgado semanalmente pela Prefeitura da capital. De fevereiro até outubro, já foram mais de 8 mil casos notificados, sendo 990 confirmados até então. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) afirmou que boletins têm mostrado tendência de redução do número de casos.

Do total de 8.108 casos notificados, apenas 447 foram descartados e 6.641 continuam em investigação, aguardando resultado laboratorial.

Manaus está em situação de emergência por conta das ocorrências de sarampo e já registrou quatro mortes pela doença.

No período de uma semana, foram 124 novos casos notificados de sarampo em comparação ao último boletim, divulgado há uma semana pela Prefeitura. Na capital, foram 77 novos casos confirmados. Na última semana de setembro, o Ministério da Saúde repassou ao Laboratório Central do Governo do Amazonas (Lacen) um novo lote com 60 kits para a realização do exame de confirmação.

Entre todas as mais de 8 mil notificações, 26,8% estão na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida da faixa etária de 15 a 19 anos, que foi de 23,3%, de 30 a 49 anos, chegando a 15,5% e menores de um ano, com 14,4%.

E entre os 990 casos confirmados, a faixa etária mais atingida é a de menores de um ano, com 24,5%, seguida das faixas de 20 a 29 anos que chegaram a 20,9%, de um a cinco anos, com 19,4% e de 15 a 19 anos, que foram 13,3% dos casos.

Vacinação

A Semsa já administrou 802.448 doses de vacina contra o sarampo este ano. Desse total, 204.837 foram aplicadas em crianças de seis meses a cinco anos, na Campanha Municipal contra Sarampo, atingindo 106,9% da meta.

Além da campanha, foram aplicadas outras 597.611 doses em ações de varredura de casa em casa, intensificação vacinal em pontos estratégicos, ações de saúde para a prevenção em comunidades mais suscetíveis, na rotina de serviço das 183 salas de vacina no município, com primeira e segunda dose da vacina, e ações de bloqueios vacinais a partir da notificação dos casos suspeitos.