Em sua primeira declaração após ataque sofrido nesta quinta (6), o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) comparou o momento com uma bolada em um jogo de futebol.
"A dor era insuportável. E parecia que tinha algo mais grave acontecendo", disse ele, do leito do hospital em Juiz de Fora (MG) no qual foi submetido a uma cirurgia poucas horas antes.
De acordo com médico que participou da cirurgia em Bolsonaro, o estado de saúde do capitão reformado ainda inspira cuidados, mas as chances de recuperação são boas.
O candidato foi transferido para o hospital Albert Einstein, em São Paulo, na manhã desta sexta (7).
- 14h387.setPolícia Federal apreende celulares e notebook de agressor de Bolsonaro, diz líder do PSL na CâmaraO líder do PSL na Câmara, deputado Fernando Francischini, afirmou na tarde desta sexta-feira (7) que a Polícia Federal apreendeu quatro celulares e um notebook do homem que deu uma facada no presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) na última quinta-feira (6) em Juiz de Fora (MG).Francischini é delegado da Polícia Federal licenciado e tem divulgado na cidade informações sobre o caso à imprensa diante do silêncio da polícia sobre o caso.De acordo com o deputado, Adelio Bispo de Oliveira, 40, tinha dois celulares no momento em que foi preso, logo após a facada.No quarto de pensão onde o homem estava hospedado havia duas semanas, no centro de Juiz de Fora, teriam sido encontrados outros dois celulares e um notebook que serão periciados, ainda segundo o deputado.Por meio das redes sociais do agressor é possível identificar que o homem esteve no último ano em cidades como Uberaba, Montes Claros e Montes Clarinhos, em Minas, além de ter visitado o estado de Santa Catarina.A PF irá cruzar os dados das viagens de Bispo com os da agenda de campanha de Bolsonaro para entender se o agressor estaria seguindo os passos do presidenciável.O deputado, que tem bom trânsito junto os agentes que atuam no caso, disse que solicitou via MPF (Ministério Público Federal) e Justiça que o agressor seja enviado a um presídio federal e posto em isolamento. O temor é que ocorra algum atentado contra a vida do homem, atualmente preso em uma cadeia comum de Juiz de Fora, antes que a motivação seja esclarecida.Francischini afirmou que é preciso esclarecer se o homem agiu sozinho ou se tinha comparsas. Agentes da Polícia Federal em Brasília e Belo Horizonte estão trabalhando nas investigações do caso.Bispo será submetido a uma audiência de custódia nesta sexta, às 16h, na Justiça Federal da cidade. Há a expectativa de que a juíza de plantão aprecie os pedidos citados pelo deputado.Uma manifestação de apoio ao político foi convocada para a porta do prédio em Juiz de Fora."Estou acompanhando a investigação para apurar se houve instigaçao, auxílio, apoio ou mandante desse crime", disse. (Lucas Vettorazzo)
- 14h307.setBolsonaro está consciente e em boas condições clínicas, informa boletim médicoO Hospital Albert Einstein divulgou, em boletim médico, às 14h20, que Jair Bolsonaro "está consciente e em boas condições clínicas" e sendo avaliado por uma equipe multidisciplinar.Segundo o texto, o candidato, que foi ferido com uma faca no abdômen durante evento de campanha em Juiz de Fora, "está internado na UTI, onde realizou exames laboratoriais e de imagem e foi avaliado por equipe multiprofissional". O tratamento iniciado em Juiz de Fora está sendo continuado, segundo o boletim.O próximo boletim sairá às 10h de sábado (8).Assina o boletim o médico Miguel Cendoroglo, diretor superintendente e responsável pelo hospital neste plantão.A equipe médica responsável por Bolsonaro é formada pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, especialista no aparelho digestivo que foi até Juiz de Fora avaliar a situação do candidato e tem estado desde então mais próximo à família, e o clínico e cardiologista Leandro Santini Echenique.(Isabel Fleck)
- 14h117.setCabo Daciolo diz que faz novo jejum em desagravo à nação e a BolsonaroO presidenciável Cabo Daciolo (Patriota) decidiu entrar em novo jejum, prática comum entre aqueles que, como ele, praticam a fé evangélica. Será um desagravo à "nação e a Jair Bolsonaro", disse o candidato nesta sexta (7), por meio de uma nota enviada por sua esposa, Cristiane.Embora diga que jejuará por Bolsonaro, também informa que o período de privação -quando ficará isolado no Monte das Oliveiras, no Rio, sem dar entrevistas nem comparecer a debates- começou na quarta (5), um dia antes do atentado contra o adversário do PSL."Tomamos a iniciativa de entrar num propósito de oração e jejum durante 21 dias iniciado no dia 5 de setembro, por entender que só DEUS pode dar VITÓRIA para a NAÇÃO BRASILEIRA. Creio com toda a segurança que nossa batalha se trava no mundo espiritual e exige de nós postura aguerrida contra todos os dardos inflamados do inimigo", diz o comunicado."Nesse período estarei nos montes, em razão da natureza singular da causa. Agradeço a compreensão da imprensa e voltaremos a conceder entrevistas e entrar nos debates a partir do término dos 21 dias de jejum e oração pela nossa NAÇÃO e por Jair Bolsonaro, a quem desejo pronta recuperação, lembrando mais uma vez que a nossa luta não é contra pessoas, mas contra potestades." (Anna Virginia Balloussier)
- 14h107.set'Estou bem e me recuperando', diz Bolsonaro em mensagemUma breve mensagem do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) informando que ele está bem foi compartilhada no Twitter nesta sexta-feira (7)."Estou bem e me recuperando", diz o texto, que em 16 minutos foi replicado 3 mil vezes por seus seguidores, que enviaram recados de apoio ao parlamentar.Na sequência, Bolsonaro continua a mensagem de agradecimento a Deus, sua família, à equipe médica e todos que oraram por ele."Agradeço do fundo do meu coração a Deus, minha esposa e filhos, que estão ao meu lado, aos médicos que cuidam de mim e que são essenciais para que eu pudesse continuar com vocês aqui na terra, e a todos pelo apoio e orações!", afirmou.O último post na rede social de Bolsonaro havia sido feito horas antes de ele ser esfaqueado em Juiz de Fora, Minas Gerais, durante uma atividade de campanha. Após o ataque, os filhos do deputado, Carlos, Eduardo e Flávio, usaram suas páginas para informar aos apoiadores do candidato o estado de saúde do parlamentar.
- 14h057.setAtendimento a Bolsonaro opõe hospitais de ponta de São PauloO atendimento ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), esfaqueado em Juiz de Fora na tarde de quinta (6), opôs os dois principais hospitais do país, ambos em São Paulo. Desta vez, o Sírio-Libanês, conhecido como "hospital dos poderosos", perdeu a disputa para o rival Albert Einstein.Bolsonaro foi atendido na Santa Casa da cidade mineira, bem equipada, mas cuja posição periférica fez apoiadores e familiares do presidenciável pedirem avaliações externas do grave quadro de saúde.Enquanto discutiam o que fazer, o cardiologista Roberto Kalil, maior estrela do Sírio, enviou uma equipe de médicos chefiada por Ludhmila Hajjar, que coordena a Unidade de Terapia Intensiva do hospital paulistano. (Igor Gielow)
- 14h057.setBruno Covas diz que é cedo para falar sobre influência de ataque a Bolsonaro sobre eleitoresO prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse ser ainda muito cedo para dizer se a facada sofrida pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) terá influência positiva ou negativa sobre os eleitores. Coordenador da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), ele tem mais cautela que o também tucano João Doria (PSDB), que disse que o ocorrido já colocou Bolsonaro no segundo turno."Acho que ainda é muito cedo. Não sei o quanto a população vai decidir se vota ou não [em Bolsonaro] por causa do atentado", disse Covas após o desfile militar de 7 de setembro, no Anhembi.Sobre a possibilidade de mudar o enfoque atual da campanha, centrado em incisivos ataques a Bolsonaro, o prefeito indicou que não prevê mudanças radicais."O eleitor não é de ninguém ainda. Ele só vai decidir em quem votar em 7 de outubro. Estamos atrás de todos os eleitores, mostrando aquilo que Alckmin e o PSDB fizeram por São Paulo e pelo Brasil, o que vamos fazer se ele for eleito e as inconsistências que apontamos nas outras candidaturas. É assim que vamos fazer campanha." (Guilherme Seto)
- 14h037.setFlávio Bolsonaro diz que pai não deve voltar a fazer campanha nas ruasFilho do presidenciável Jair Bolsonaro, 63, Flávio Bolsonaro, 37, afirmou, em um vídeo ao vivo veiculado no Facebook, que o pai não deve voltar a fazer campanha nas ruas. "Ele está numa situação delicada e com dificuldade de falar. [...] Mas podem ter certeza de uma coisa: ele está lá se recuperando, provavelmente não consegue mais ir para as ruas nessa campanha. Ele não pode ir às ruas, mas nós podemos", disse.O candidato à Presidência do PSL foi atacado com uma faca em Juiz de Fora (MG), onde foi submetido a uma cirurgia na Santa Casa da cidade. Nesta sexta (7), um dia após o ocorrido, Bolsonaro foi transferido para o hospital Albert Einstein, em São Paulo.No vídeo, Flávio, que é candidato a senador, agradeceu aos médicos e às pessoas que manifestaram carinho, e negou que o pai seja "intolerante", como, segundo disse, ele está sendo acusado nas redes sociais. "A gente nunca agiu de violência com ninguém, sempre discutimos no campo das ideias e sempre fomos muito respeitosos", afirmou.Flávio também criticou a imprensa, que, segundo ele, tem responsabilidade no atentado contra seu pai. "Não adianta, ele não é esse monstro que vocês querem passar para a população. Vocês podem ter motivado o cara a dar uma facada nele. Vai que ele acredita que o Bolsonaro é todo esse monstro que vocês falam que ele é e que acusam ele o tempo inteiro. [...] Vocês da grande mídia têm responsabilidade também."Exaltado, Flávio citou a Folha. "Eu fico imaginando como que é a Redação da Folha de S.Paulo, por exemplo. Aquele bando de incompetente querendo ver quem 'lacra' primeiro em cima do Bolsonaro. Que papel ridículo que vocês fazem. Vocês envergonham a imprensa brasileira. Parem de distorcer os fatos, divulguem a verdade. Querem criticar, critiquem, mas critiquem em cima de algo que realmente aconteceu."Após cerca de 16 minutos, Flávio encerrou o vídeo chorando. Ele pediu desculpas "pelo desabafo" e afirmou que queria apenas agradecer. (Sarah Mota Resende)
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