Um avião da companhia aérea Emirates ficou isolado em quarentena durante duas horas ao chegar ao aeroporto internacional de Nova York John F. Kennedy na manhã desta quarta-feira (5).
Cem pessoas a bordo do Airbus A380 com 521 passageiros procedente de Dubai reportaram que passaram mal durante o voo, que durou cerca de 14 horas. Dessas, 19 foram confirmadas doentes, segundo a Prefeitura de Nova York.
Dez delas foram levadas a hospitais, enquanto nove recusaram tratamento, de acordo com um porta-voz da prefeitura. Os sintomas incluíam tosse e febre, disse o CDC (Centro para Controle e Prevenção de Doenças).
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Mais cedo, uma porta-voz da Emirates havia dito que apenas dez passageiros tinham adoecido.
A aeronave pousou pouco depois das 9h locais (10h de Brasília) e foi levada a uma área distante do terminal principal para que as equipes de emergência avaliassem a situação.
A Casa Branca monitorou a situação, disse a porta-voz Sarah Sanders, e o presidente Donald Trump foi informado dos desdobramentos.
Larry Coben, que se identificou como um dos passageiros a bordo do avião, publicou fotos em uma rede social mostrando dezenas de policiais e ambulâncias na pista do aeroporto, ao lado da aeronave.
"Tudo o que nos falaram é que há alguns passageiros doentes e que precisamos permanecer a bordo", disse Coben à Reuters por meio de uma mensagem de texto.
Segundo Coben, que foi um dos passageiros liberados mais tarde, agentes do CDC esperavam na pista e mediram a temperatura dos viajantes que deixavam o avião.
Diala Makki viajava na primeira classe do voo EK203 para ir à New York Fashion Week quando foi informada pela tripulação que algumas pessoas adoeceram a bordo e todos os passageiros ficariam no avião até que autoridades de saúde examinassem os doentes.
Apresentadora de um programa de televisão em Dubai, Makki disse ter ficado "apenas um pouco assustada" quando ouviu que seriam cem doentes. "Isso foi o que ouvi, mas a tripulação me disse que eram dez, então não sei."
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