Levantamento
feito por meio do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação
(Siope) mostra que 33 municípios amazonenses deixaram de investir, pelo menos,
25% em educação, nos últimos 4 anos como determina a Constituição Federal. Fonte Boa
aplicou 20,35%; Careiro da Várzea, 22,17% e Codajás, 24,63%. Outras 30
prefeituras não apresentaram dados. No ano passado, foram 42 municípios
brasileiros que não cumpriram as regras do Siope.
A
Constituição Federal determina que Estados e municípios devem investir em
educação, pelo menos, 25% de sua arrecadação com o Imposto Predial e
Territorial Urbano (IPTU) e com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS).
Quando o
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) detecta que um município
aplicou menos do que determina a Constituição, as informações são
automaticamente enviadas ao Ministério Público Federal (MPF), que as encaminha
a um promotor de Justiça do Estado. “O governo municipal ou estadual terá a
chance de se defender e pode ser aberto um inquérito civil público”, explica o
coordenador do Siope, Paulo Cesar Malheiros.
O Estado
ou município que não aplicar a cota mínima na área educacional também deixa de receber
os recursos do Governo Federal, por meio de convênios, as chamadas
transferências voluntárias. O nome do município entra no Cadastro Único de
Convênios (Cauc) e fica inadimplente.
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