terça-feira, 11 de setembro de 2018

Amazonino abre série do Portal A Crítica e destaca a criação de empregos na sua gestão

Os desafios da Zona Franca de Manaus para se sustentar em meio às mudanças econômicas e atritos internShow amazonino 9b608ee4 b162 404c ac9e 902dcbb96f5fos, e os investimentos em segurança pública no Estado dominaram as discussões do primeiro entrevistado ao governo do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT), na série promovida pelo portal A Crítica. O candidato à reeleição falou de seus quase 11 meses à frente do governo, as medidas que tomou nesse período, sua visão de futuro e planos caso vença a eleição, o que seria a quinta vez em sua trajetória.
Para Amazonino, o fato de sua propaganda de governo enaltecer os efeitos de uma “casa arrumada” não significa que os problemas do Estado estão totalmente equacionados. “Estava uma bagunça, sim: os pagamentos aos policiais atrasados, as cooperativas que administram os profissionais da Saúde sem receber e as datas-bases dos servidores sem os reajustes. Estava um descalabro”, afirmou o governador.
Com base em um levantamento macroeconômico organizado pelo banco Itaú, Amazonino usou os números da pesquisa para comprovar sua tese de que o Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas cresceu 6,4% no primeiro semestre de 2018. O período equivale a mais da metade da administração do mandato tampão do governador, que assumiu o cargo em outubro de 2017. “Esse boom econômico é parte das ações de governo: pagamentos em dias, o controle das contas públicas e a geração de mais de 26 mil empregos com as ações de obras estruturais na capital e em mais 54 municípios amazonenses”, detalhou.
Na opinião do candidato à reeleição, as contas do governo se ajustaram, foi estancado “o que havia de mau” e os geradores dos “efeitos  negativos” dentro da administração pública. “É preciso destruir as quadrilhas, os viciados em mamar no governo, os protegidos, os privilegiados. Esses desmandos terão consequências brutais, tanto no âmbito de polícia, como de justiça”, prometeu Amazonino.
Mais grave ainda
Ao falar de segurança pública, o governador utilizou a expressão “a coisa é mais séria do que se pensa” para atestar a gravidade dos problemas de violência pelos quais o Estado enfrenta nos últimos anos. “A América Latina está perdendo a guerra contra o crime, e o Amazonas está no olho do furacão”, disse Amazonino, mencionando o tráfico de drogas e a fragilidade das fronteiras.
Quanto a esse tema, o governador afirmou não haver mágica para resolver a situação de uma hora para outra, mas deposita a confiança na contratação da assessoria do ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani. “O que são R$ 5 milhões para uma consultoria desse nível e para ver Manaus, daqui a quatro anos, melhor?”, questionou. Amazonino também criticou o programa Ronda no Bairro, que segundo ele, não impediu o aumento de 40% da criminalidade na capital.
Novo fôlego
A ZFM, para o governador, precisa de gás por estar, de fato, ameaçada de morte. “Principalmente pelos sucessivos governos paulistas que pressionam nosso modelo para a perda das vantagens comparativas garantidas por lei”, afirmou.
O pedetista enumerou vários episódios para ilustrar essa “caça” aos incentivos das indústrias que se estabeleceram no Polo Industrial de Manaus, como por exemplo, a redução do IPI, de 20% para 4%, o que desaqueceu o polo de concentrados de refrigerantes e pode provocar a perda de mais de 100 mil postos de trabalho, não apenas no Estado, mas em cadeia nacional. “Precisamos de uma nova legislação estadual para que seja contemplada a indústria 4.0 e qualificar, de olho no mercado externo, a mão de obra interna”, acrescentou.
Dentro da lógica do atual quadro dos presidenciáveis, Amazonino  elogiou o compromisso dos candidatos que, de alguma forma, asseguram as vantagens da ZFM, como Ciro Gomes, do PDT, partido do governador, Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).
Perfil
Nome: Amazonino Armando Mendes
Idade: 78 anos
Estudos:  Direito (Ufam, 1969)
Experiência:   Foi três vezes prefeito de Manaus e está no quarto mandato de governador. Iniciou sua carreira política em abril de 1983, ao ser nomeado prefeito de Manaus pelo então governador Gilberto Mestrinho. Em 1987, Amazonino iniciou o primeiro mandato como governador.  Exerceu o cargo de senador da República entre os anos de 1991 e 1992. Em 1994, Amazonino foi eleito governador do Amazonas já no primeiro turno, sendo reeleito em 1998. Prefeito de Manaus de 2009 a 2012, Amazonino entregou mais de 600 salas de aula, modernizou o sistema de ensino e valorizou professores. Em 2017, Amazonino Mendes foi eleito governador novamente, durante a eleição suplementar, tornando-se o primeiro político amazonense a exercer quatro vezes o mandato de chefe do Executivo estadual.

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